Nova biblioteca pública na China tem projeto surpreendente inspirado no posicionamento geográfico

Nova biblioteca de Wuhan, na China. Fotos: Divulgação/ MVRDV Architects
Nova biblioteca de Wuhan, na China. Fotos: Divulgação/ MVRDV Architects

Preparada para se tornar uma das maiores bibliotecas da China, a nova Biblioteca Central de Wuhan é inspirada em seu posicionamento geográfico na confluência de dois rios. Assim como as águas da confluência dos rios Yangtze e Han são puxadas para um canal central, os visitantes são direcionados para a biblioteca como se fossem para um desfiladeiro monumental, com camadas sedimentares substituídas por prateleiras de livros.

O projeto de 140.000 metros quadrados se conecta ao seu entorno através de três grandes aberturas que atuarão como mostras visuais da vida dentro do edifício, despertando curiosidade. Esta forma fluida distinta de três faces celebra a posição da “cidade dos 100 lagos” na confluência de dois rios e se tornará um novo marco para Wuhan.

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Nova biblioteca de Wuhan, na China. Fotos: Divulgação/ MVRDV Architects
Nova biblioteca de Wuhan, na China. Fotos: Divulgação/ MVRDV Architects

Gerenciada pelos arquitetos holandeses MVRDV, a biblioteca celebra a força escultural dos rios e deve ser o foco de uma cena externa “cidade versus natureza”, com altas janelas verticais com vista para o distrito comercial central de Wuhan e uma longa parede horizontal com janelas olhando para um grande parque vindo como parte do projeto.

“A topografia de Wuhan foi uma importante fonte de inspiração: temos essa ideia de uma visão horizontal para os lagos e, por outro lado, temos essa visão mais vertical para a cidade com os arranha-céus”, diz Jacob van Rijs, fundador parceiro do MVRDV em seu site.

“Isso é natureza versus cidade, e o edifício está de alguma forma focado nisso. Acho que isso o torna um lugar interessante.”

Grandes árvores nativas protegerão as áreas expostas do clima quente de Wuhan. A vantagem do uso da vegetação nativa é que requer pouca manutenção para sustentar seu crescimento. Conjuntos de ripas anguladas fixadas em intervalos regulares chamados “louvres” irão revestir o telhado do edifício para reduzir a absorção de calor.

“Elementos que podem ser abertos para ventilação natural, combinados com o uso de dispositivos inteligentes e um sistema de iluminação eficiente reduzem ainda mais as demandas de energia do edifício, enquanto os painéis solares incorporados às formas fluidas do telhado da biblioteca fornecem energia renovável ao edifício”, explica o site dos arquitetos.

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